O objectivo era examinar como o cérebro é activado durante esses momentos de proximidade e afecto entre os casais. Para garantir a precisão dos resultados,
O objectivo era examinar como o cérebro é activado durante esses momentos de proximidade e afecto entre os casais. Para garantir a precisão dos resultados,

Pesquisadores da Universidade de Aalto e do Centro PET de Turku, na Finlândia, conduziram recentemente  um estudo intrigante com o objectivo de investigar o impacto do contacto social no cérebro de casais. A pesquisa envolveu a participação de dez duplas, sendo submetidas a uma experiência envolvendo 45 minutos de contacto físico enquanto estavam dentro de uma máquina de ressonância magnética.

O objectivo era examinar como o cérebro é activado durante esses momentos de proximidade e afecto entre os casais. Para garantir a precisão dos resultados, os cientistas enfrentaram o desafio de criar um novo design para a máquina de ressonância magnética, desenvolvendo duas bobinas que possibilitavam a digitalização simultânea dos cérebros dos participantes. Durante o procedimento, os casais ficavam se encarando e, quando instruídos pelos pesquisadores, chegavam a se beijar levemente.

Os dados obtidos nesse estudo revelaram que, durante o contacto íntimo, os cérebros dos casais apresentavam sincronia, demonstrando uma notável imitação dos gestos um do outro. As áreas motoras e sensoriais do cérebro foram ativadas nesses momentos, sugerindo que a imitação mental dos movimentos do parceiro é um dos mecanismos fundamentais da interação social. Além disso, os pesquisadores destacaram que a sincronização cerebral durante o contacto pode fornecer uma base valiosa para entender como o cérebro forma conexões em interações sociais básicas, como conversas e resoluções de problemas conjuntos.

A nova tecnologia desenvolvida nesse estudo abre oportunidades totalmente inéditas para explorar e compreender mais a fundo os intrincados mecanismos cerebrais envolvidos nesses processos sociais complexos. Os resultados dessa pesquisa mostram como o contacto com um ente querido tem um impacto profundo nos nossos cérebros, criando uma espécie de sintonia mental entre casais.

Entender melhor a esses mecanismos pode proporcionar insights valiosos sobre a natureza humana, a importância das relações interpessoais e a forma como a conexão emocional influencia a nossa saúde e bem-estar geral.

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