O estudo intitulado “Estado nutricional e consumo de bebidas energéticas entre frequentadores e não frequentadores de ginásios em Luanda, Angola”, conduzido por pesquisadores da Universidade Católica de Angola, Lúcia de Fátima Chavito Massanga e Marli Stela Santana, foi recentemente publicado na Revista Brasileira de Nutrição Desportiva.

Com uma amostra de 204 participantes, igualmente distribuídos entre frequentadores e não frequentadores de ginásios, os pesquisadores buscaram entender a relação entre o consumo de bebidas energéticas, o índice de massa corporal (IMC) e a idade. Os resultados revelaram associações significativas, indicando que o consumo dessas bebidas pode impactar o padrão nutricional dos indivíduos.

Especificamente, observou-se uma associação estatisticamente significativa entre o IMC e a idade tanto nos frequentadores de ginásio quanto nos não frequentadores. Além disso, entre os frequentadores de ginásio, houve uma correlação entre o IMC e o tempo de consumo de bebidas energéticas. Esses achados sugerem que o consumo dessas bebidas pode ter efeitos diferentes dependendo do perfil do indivíduo e de seus hábitos de consumo.

O estudo contribui para a compreensão dos padrões de consumo de bebidas energéticas em Angola, um tema relevante dado o crescente interesse por esses produtos em todo o mundo. Ao destacar as associações entre o consumo de bebidas energéticas e o estado nutricional, os pesquisadores oferecem insights importantes para profissionais de saúde e formuladores de políticas públicas.

Essa pesquisa acrescenta evidências ao corpo de conhecimento existente sobre os efeitos do consumo dessas bebidas, especialmente em populações que frequentam academias. Considerando os potenciais riscos associados ao consumo excessivo dessas bebidas, como problemas de saúde cardiovascular e alterações no metabolismo, os resultados deste estudo ressaltam a importância de uma abordagem cautelosa em relação ao consumo de bebidas energéticas, especialmente entre os praticantes de actividade física.

Portanto, os achados desta pesquisa têm implicações significativas para a promoção da saúde e a educação nutricional, especialmente em comunidades onde o consumo de bebidas energéticas está em ascensão. Mais estudos são necessários para elucidar completamente os efeitos dessas bebidas e informar políticas de saúde pública mais eficazes.

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